domingo, 16 de outubro de 2011

A Dor !

 Segundo Isaac Asimov, a dor é um dos sentidos que se ativa no momento em que algo de perigoso se apresenta ao nosso corpo. Pode ser pequena e sem expressão, como num arranhão ou mais profunda, em acontecimentos extremados. Uma pressão forte demais, contatos com temperaturas muito altas e muitos baixas, som estridente ou mesmo uma luz ofuscante, pode causar dor. Por ser menos passível de adaptação é difícil alguém se adaptar. Houve métodos como o de Friedrich Anton Mesmer, médico austríaco, idos de 1770, que se praticava o transe do ser. Ficou conhecido como “mesmerizar”, “deixar em transe”. Tal método foi marcado pelo misticismo e descrédito pelo Dr.James Braid, 1840, que estudou e colocou em prática o “neuro-hipnotismo”, trouxe para a medicina através de muito estudo. Hoje conhecemos por “hipnotismo” (“sono” G).

A dor é um informativo de uma situação, de forma racional ela se apresenta para reclamar e para que procure-se um socorro e remédio. É racional, mas não 100%.

Homens primitivos descobriram vários extratos vegetais como Ópio e o Hahish que amorteciam a dor. Um efeito narcótico, adormecimento ou analgésico. O mais comum e usado até hoje é a morfina, derivado do ópio e merecedor de grande consideração, apesar do perigo do vício. O mais conhecido e utilizado até os dias de hoje é o ácido acetilsalicílico, a aspirina.

Para intervenções cirúrgicas de maior porte, era necessário algo que produzisse uma insensibilidade geral. Em 1799 o químico inglês Humphry Davy descobriu o gás óxido nitroso, se inalado tornava a pessoa mais insensível à dor. De grande utilização em consultórios dentários ficou conhecido como o gás hilariante.
Em 1846 o médico Willian G.T. Morton foi o primeiro a utilizar o éter com sucesso. O método do “sem sentir” ficaria conhecido por Anestésico.

Temos dores cutâneas, superficiais e localizadas e temos a dor  visceral, mais difícil de ser localizada, geralmente não conseguimos marcar o local da dor e dizemos “ dói aqui “ A dor pode ser reflexa e pode ser que esteja bem afasta do local onde foi sentida. A angina-pectoris, por exemplo é uma dor toráxica, mas comumente sentida no ombro ou no braço. Temos dor de espasmos musculares, as ciãmbras.

A teoria mais aceitável parece ser a de que os anestésicos se concentram nas áreas adiposas do corpo. Ali ficam as bainhas de mielina das fibras nervosas, onde os anestésicos atuam inibindo o início do impulso nervoso. Aumentando a concentração, o sistema nervoso vai ficando cada vez mais impedido de agir.

Sentimos muitas dores e sempre procuramos um remédio para o alívio, um socorro e até mesmo um chazinho, contudo, a dor de ter que superar obstáculos rudes, problemas aparentemente insolúveis, de lidar e conviver com pessoas intransigentes, a dor da falta e da perda, e a dor que a vida lhe proporciona por você ter que suportar isso com um sorriso no rosto, que faz você evoluir e aprender, essa nunca vai passar e para essa dor não há remedio. Ainda bem!





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