E lá vamos nós ao teatro do Sesc Santana assistir o nosso amigo Kafka, se me permitem a proximidade, assistir e compartilhar do processo todo de uma obra prima. Como dizem os manos lá perto de casa, " o processo é lento e o bagulho é doido ". E é mesmo. Explico: A peça" O Processo " é uma adaptação teatral fenomenal tanto na interpretação como na ambientização de todo o conteúdo da obra, que na verdade são partes de um memo processo montada em capítulos e somada ao final de um épico da litratura mundial. "O Processo " é estrelado por mais 8 atores ( Sílvia Monte, Roberto Lobo, Mariana Oliveira, Alexandre Mofati, Antonio Alves, Paula Valente, Rogério Freitas, Thaís Tedesco) fantástico, contudo, Tuca Andrade da um show de interpretação, na alma de Josef K "Josef K é um queba cabeças, muito fácil de um ator se perder. Ele poder ser lido de inúmeras maneiras dependendo do ue a direção propõe, e José Henrique me deixou livre em escolher meu caminho. Josef K é um homem racional e se perde dent.ro dos labirintos daquele tribulan e vê sua racionalidade ser jogada no lixo" e no vigor físico para correr daqui pra lá, entrando nos quartos de pensão, atravessando becos do subúrbio , cruzando com loucos das ruas e toda a rotina absurdamente louca num banco de um táxi. Apesar das duas horas de espetáculo, o elenco não deixa a peteca cair e segue à todo o ritmo, descrubindo caixas de arquivos em armários de repartição ( veja figura ) com partes do figurinoe alternando personagens hilários e de uma interpretação ímpar, mas vamos ao lado social da ida ao um teatro em SP. Caro ? Poderia ser, mas somos sócio e trabalhamos com empresas do comérico, pagamos R$ 5 pilas pra entrar, 10 no total, mais R$ 3,50 do stacionamento, total de R$13,50. O que mais empressionou foi o final do espetáculo, tão aguardado para quem já leu pra mim, que não aqguntava a dor nas costas e já estava duro na cadeira. Entao o granfinale surge, a frase final: " Como um cão " e alguém grita, grita mesmo, um homem, voz firme com vigor e alto pra todo mundo ouvir, eu diri que foi quase um urro, " fudido pra caralho" um tempinho, um ou dois segundos, e solta mais um " PQP". Que loko meu, nunca tinha visto isso. Todos espantados, pois a luz ainda estava apagada, maior clímax de fim de peça, e o cara dá o maior grito.....Kafka é demais, alucinou o cidadão qu não se aguentou.
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